Comovidos com o falecimento de Dr. Alexandre Dumas, médicos prestam homenagem:
“Muito triste. Convivi com ele no treinamento para dar curso de hemorragia pós-parto. Alegre, ativo, inteligente. Um exemplo para nós!Nós ficamos tristes e o céu está em festa.
Que seja bem recebido pelos amigos e parentes queridos. Deus abençoe a ele e a família. Sinto muito!”, depoimento da Dra. Monica Bahia.
“Que triste! Meus sentimentos a toda a família! Fui colega dele na Bahiana. Um grande mestre e professor!”, Dra. Sheyla Fernandes.
“Grande professor e amigo...Obrigado Dr. Alexandre!”, depoimento do Dr. Jorge Serra.
“Meus sentimentos!”, Dra. Maria do Socorro
“Uma pena. Que Deus esteja com ele!”, depoimento de Dra. Andrea Alencar
“Prof. Alexandre foi meu mentor na graduação, hoje sou Ginecologista e Obstetra por causa dele. Lembro de um jantar que ele patrocinou para 6-7 alunos em uma Churrascaria, após horas de conversa, sai de lá convencido que faria a prova de resistência para GO, hoje sou muito feliz na escolha.
Muito Obrigado Prof. Alexandre, aquela noite mudou a minha vida! Descanse em PAZ. Que Deus conforte o coração dos amigos e familiares.”, depoimento de Dr. Flavio
“Sempre Alegre, sempre atencioso com todos, é assim que vamos lembrar do Dr. Alexandre Dumas.” Depoimento de Conceição e Vera da Sogiba.
“1979. Interno Sextoanista Opcional da Ortopedia do Hospital Jorge Valente, fui chamada para uma 1° ajuda cirúrgica de urgência, de uma cesárea complicada, que ocorreria dentro em pouco. Já no adentrar da sala, no preparatória de antissepsia das mãos, eis que chega o cirurgião titular que conduziria o ato operatório. Era um cidadão negro, de estatura mediana, magro, de cabelos crespos, baixos e bem penteados, disciplinadamente obedientes ao delinear do seu pente Flamengo. Risonho e elegante, paparicado por todos, inclusive pelo anestesiologista de sala, o Dr. Ivo Amado. Era a figura do Dr. Alexandre Dumas. De pronto, tomou posição diante da paciente, numa performance de disciplina, perícia e técnica, entre o tilintar
das pinças e instrumental, que se cruzavam entre as nossas mãos, e numa fração bem curta do tempo médio de uma cesárea, concluiu o seu lindo trabalho de médico e cirurgião com uma linda sutura intradérmica, de se duvidar que ali houvera uma intervenção de diérese. Na prescrição da paciente, numa calma de Buda, de caneta à mão, dirigiu-se a mim e disse: -Doutorando, dê-me os seus dados para lhe colocar na 1ª ajuda, ao que lhe disse: -Dr. Alexandre, eu já faço parte dos internos remunerados do hospital para estas ajudas e suportes médicos cirúrgicos. Ao que rebateu: - Não, a 1ª ajuda cirúrgica quem nomeia sou eu, e você facilitou muito a celeridade do meu trabalho! Gostei muito!! Como esquecer a elegância e a gratidão de um mestre deste, que ora nos deixa de legado. Se numa noite qualquer, nas minhas meditações das madrugadas, pontilhar, entre as estrelas, um negro de jaleco branco e de estetoscópio ao pescoço, não terei dúvidas que é a figura do Mestre, que foi se juntar a tantos outros, que lá, no Além Túmulo, já retomaram a sua Arte de Medicar.” -Depoimento de Marina Tourinho